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PSICÓLOGA – Eu, Buceta, me confesso

Olá, sou a Ana e estou de volta com mais um conto, desta vez uma fantasia. Aproveito para agradecer os montes de e-mails que me têm enviado, dizendo que gostam dos meus contos e a pedirem mais. Para aqueles que acham que não é ético eu contar sobre casos de clientes, só posso dizer que só transcrevo o que me autorizam a fazer e sempre alterando nomes e locais. Então não há qualquer atropelo à ética.
Então aqui fica um novo conto que se calhar alguém irá achar que não é ético porque a protagonista está a expor-se e eu estou a usar o seu nome verdadeiro.

“Oi, eu sou a vagina, vulgarmente conhecida como buceta. Não sou uma buceta qualquer, não, eu sou “A Buceta”. Nasci como nascem todas as bucetas, no meio de um todo, pequenina e sem ter uma importância por aí além. Com o tempo fui crescendo e comecei a tomar mais consciência de mim, comecei a ficar adulta, a sentir emoções fortes, a sentir as interferências do mundo ao meu redor.
Normalmente visto-me com roupas aconchegantes, umas vezes de algodão que é muito confortável, outras de rendas vistosas. Como já era adulta, me cresceram pêlos, formando um matagal ao meu redor. Comecei a ficar vaidosa e a querer ir à depilação, para ficar mais apresentável e bonita. Lá me depilavam todinha, deixando apenas um pequeno tufo de pêlos na testa, um capricho meu. Chegando em casa me olhava e revirava no espelho achando-me a mais bonita buceta do mundo. E até que sou bem bonitinha, segundo me fala o meu primo cuzinho, que mora logo ali, mais abaixo. Tenho uma entrada apertadinha com umas preguinhas lindas, como se fossem pregas da cortina numa janela e bem escondido tenho o meu tesouro, entre umas preguinhas especiais, tenho algo que gosta de ser tocado e acariciado. Gosta tanto que embora fique vermelho de vergonha, sai para fora da sua toca e deixa-se acariciar desde que seja com carinho e meiguice. Ai, eu gosto tanto que mexam nele que sempre acabo perdendo a cabeça e pareço um vulcão em actividade, a lava jorrando com força. Desde que cresci que tenho direito a ter umas caricias especiais, normalmente feitas pelo senhor dedo que me afaga todinha, que percorre todo o meu comprimento, entrando em mim com jeitinho num vai-vem que acho muiiiito gostoso e que principalmente procura sempre o meu tesouro para brincar com ele. Mmmmm é muito gostoso e eu abro-me toda para ele e transpiro por todos os poros, ficando toda molhadinha com a excitação e acabo abrindo a torneira ficando alagada. Sou tão expressiva nas emoções que o meu primo cuzinho, que é muito invejoso, fica reclamando que também quer, que também tem direitos. Coitado, eu tenho pena dele, ele não é bonitinho como eu, é apenas redondinho e profundo, sem ter qualquer tesouro escondido como eu. Então como tenho pena, por vezes mando o senhor dedo ir lá abaixo fazer-lhe uma visitinha e também lhe fazer alguns carinhos. Todo o mundo tem direito a viver, né?
Uma vez estava meio adormecida, quando fui acordada pelo dedo que me vinha fazer festas, mas estranhei que era um dedo diferente do habitual, mas como era bom na mesma, deixei que continuasse. Depois tive uma surpresa, o dedo foi embora e veio uma personagem diferente, que nunca tinha visto. Era mais ou menos da minha cor, com uma ponta que ora ficava dura, ora ficava macia, mas sempre molhada. Então começou a percorrer-me todinha, a entrar em mim o mais que pôde, a brincar com o meu tesouro que estava louco de tesão. Eu estava doida de prazer e só me interrogava quem era aquela personagem que me veio visitar e porque nunca tinha vindo antes. O meu primo ria-se de mim e aí me esclareceu: - É a senhora lingua, sua ignorante!!! Eu fiquei vermelha de vergonha, como raios ia saber que era a senhora lingua? – Mas o importante é que era bom demais e abandonei-me às suas caricias. Estava quase sentindo o meu vulcão entrar em actividade quando ela se foi embora. Rrrraggrrr, fiquei decepcionada e furiosa, mas logo tive uma surpresa. Fui apresentada a uma irmã minha, outra bucetinha. Eu olhei bem para ela, com surpresa, pensava que era única, mas logo conclui que eu era bem mais bonita que ela. Ela era loirita e tinha muitos mais pêlos que eu, embora notasse que também ia à depilação. Aí ela me disse que gostava que lhe deixassem um tufo maior de pêlos. Aí, depois das apresentações iniciais, começamos a conversar, o que em linguagem de vagina significa tocar, roçar. A conversa ficou tão boa que logo estavamos numa conversa super animada e aí era uma esfrega aqui, esfrega ali e ambas estavamos cheias de calor, transpirando por todo o lado. Então não aguentei mais e o vulcão que vive em mim se abriu e jorrou toda a lava para dentro da minha irmã e logo ela me agradeceu fazendo o mesmo. Senti sua lava entrar em mim, quente e gostosa. Cansadas ficamos ali coladas uma na outra, murmurando baixinho, ou seja, apenas roçando ao de leve. Então ela me falou que estava com pressa e tinha que ir embora, mas prometeu voltar um dia para conversarmos mais. Eu fiquei triste e com pena, mas o que tem que ser, acontece, né?
Ainda hoje espero por ela, mas não fiquei sozinha, não. O senhor dedo sempre me veio fazer companhia e conversamos longamente. Um dia a senhora lingua veio de novo me visitar e conversa aqui, conversa ali, me fez ficar excitada, o meu tesouro todo erecto, querendo conversar mais com ela. Aí ela foi embora e eu fiquei na expectativa, agora viria de novo a minha irmã, né? - Mas aí veio um sujeito que eu nunca tinha visto, grandão, abrutalhado, com uma enorme cabeça careca, e cheio de falinhas mansas. Logo começou a querer conversar comigo, com muita calma, na nossa linguagem, né? – roçava a cabeçorra por mim toda, ia de cima abaixo, acariciava as minhas pregas, ia até o meu tesouro que também estava meio assustado e roçava nele ... o meu primo lá embaixo nos ouvia conversar e não cansava de perguntar: - Quem é, quem é? Não conheço esse senhor! – Então o sujeito, desavergonhado como é, tentou entrar em mim! Eu protestei, me fechei. Como é que um brutamontes daqueles queria entrar em mim, que sou tão apertadinha? -  Mas não adiantou, não. Ele era forte demais. Metendo a cabeça entre as minhas pregas, foi empurrando, empurrando... eu senti-me morrer, estava a ser literalmente rasgada, o meu corpo todo aberto...e ele entrando, entrando, parecia que nunca mais acabava de entrar. Eu já estava sem folego, dorida demais e aí vejo que no fim daquele corpo enorme, tinha duas enormes bolas cheias de pêlos e de aspecto ameaçador. Aí me rebelei! Em mim elas não iam entrar não. Eu, hein! Logo eu que me depilava quase todinha e ia deixar aqueles mamutes peludos entrarem em mim. Então me apertei todinha e elas bateram na minha entrada, ficando ali, roçando em mim. Aquele monstro estava todo enterrado em mim e ficou ali parado por um tempo, pensei que tivesse adormecido, mas aí ele recuou e começou a subir, subir e pensei que ia embora, mas que nada! A cabeça estava quase saindo quando ele avançou de novo em mim, desta vez com toda a força e bateu no meu fundo, ocupando todo o meu espaço, nem me deixando respirar. De novo as balas de canhão bateram na minha entrada, fazendo-me cocegas com toda aquela barba que elas tinham. Bom, o sem-vergonha não parou mais, subia e descia, quase saía fora para logo entrar todo em mim. Abusado, hein? Mas aí, até tenho vergonha de confessar, eu comecei a gostar de o sentir dentro de mim e aí não era só ele quem conversava comigo, não. Eu também conversava com ele, apertava-me todinha nele, acariciava-o...mmmmm era algo gostoso demais, nunca tinha pensado sentir algo assim. Então ele não parou mais. Subia e descia num vai-vem ritmado e cada vez ficava mais vermelho, mais ofegante. De repente enterrou-se todo em mim, as bolas bem coladas na minha entrada e começou a vomitar em espasmos...e vomitou, vomitou, parecia que nunca mais ia acabar. Eu já esperava por algo assim. Com tanto balanço, com tanto movimento, era natural que qualquer pessoa vomitasse, né? Mas aí eu me senti bem. Os litros de liquido morno e espesso que ele despejou em mim me fizeram bem e aí o meu vulcão também explodiu. Minha lava quente e espessa encharcaram o intruso que adorou aquele banho já esperado.
Aí ele ficou ali, cansado, sem folego, ainda dentro de mim, até que foi saindo num estado lastimoso. Mole, sem forças, pingando, as bolas que estavam tão altivas ficaram murchas e caídas...e foi-se.
Eu fiquei quieta um tempo, recuperando as forças. Tinha sido bom. Depois da dor inicial, tinha adorado conhecer aquele senhor. O meu primo não se calava. Tinha estado a ouvir nós a conversarmos todos animados, tinha ouvido eu rir e gemer de prazer e estava cheio de curiosidade:
- E aí? Você não me apresentou ao senhor. Quem é ele? Gostaria de ter conversado com ele também!
- Olha só, ele diz que se chama senhor caralho e que também quer conhecer você, por isso quem sabe na próxima visita dele, vocês não se vão conhecer?
- Ai é? E aí, ele tem um papo agradável?
- Tem sim, você vai ver. (aqui eu ria sozinha, estava a imaginar como ia ser a conversa deles. Se eu que embora apertadinha sou mais larga que meu primo e custou deixar ele entrar pra caramba, como ia ser com ele? Acho que ele vai gemer pra cacete, mas isso logo nós iamos ver)
Então a minha vida mudou. A partir desse dia, embora ainda tivesse muitas conversas com o senhor dedo, as visitas do senhor caralho ficaram mais assíduas e eu passei a ficar ansiosa pelas suas visitas e procurava ter muitos assuntos para a nossa conversa não ficar monotona ou enfadonha. Confesso que por vezes ficava com ciúmes do meu primo cuzinho, porque entretanto eles se conheceram e às vezes ele queria monopolizar toda a conversa, deixando-me ali apenas a conversar com o senhor dedo. Isso acontecia em certos dias do mês em que eu nem sempre estava bem disposta e aí o senhor caralho batia na porta do meu primo e ficavam ali uns tempos em animada conversa, que eu bem ouvia.
E pronto, esta é minha história. Espero que todos os senhores caralhos que me conheçam gostem de mim como eu sou, porque eu sou bem bonitinha e sempre pronta a fazer novas amizades”

anaxvarandas@gmail.com

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